Essa tendência é incrível e não passa em branco, já que o mercado da música física caiu quase pela metade em abril, quando o primeiro no Reino Unido fechou lojas de rua. Os primeiros sinais do crescimento das vendas de vinis em 2020 vieram quando as lojas de discos abriram em junho, pela primeira vez desde o fechamento.
MAS O QUE LEVA AS PESSOAS A COMPRAREM VINIL?
Parece que devido à falta de festas e festivais, os amantes da música têm canalizado seus investimentos para a aquisição de música, principalmente o vinil. Artistas e fãs aproveitaram o tempo livre que a pandemia trouxe (quarentena) para completar suas coleções e adquirir o vinil que sempre quiserem. Como as pessoas foram “obrigadas” a ficarem em casa, elas valorizaram outras formas de consumir música.
“Vimos um crescimento de 250% desde o início do bloqueio até onde estamos agora (…) Eu pensei que poderia ser catastrófico para a indústria, mas durante o bloqueio o tipo de pessoa que compra discos provavelmente também vai a muitos shows. Eles não podem fazer isso, então parece que os fãs estão gastando o dinheiro que costumavam gastar em shows todos os meses”, disse Drew Hill, diretor administrativo da Proper Music, o maior distribuidor independe de vinil e CDs do Reino Unido, ao The Guardian.
O renovado interesse pelos formatos físicos não é exclusivo do vinil, as vendas de cassetes também aumentam 85% neste ano. Já os CDs, não teve o mesmo desempenho de crescimento.
Disco vinil "Fine Line" de Harry Styles (Foto: Reprodução)
ÁLBUNS DE VINIL MAIS VENDIDOS DO ANO (até agora, by: Entertainment Retailers Association)
1º (What’s the Story?) Morning Glory?, Oasis (Sony Music)
2º Rumors, Fleerwood Mac (Warner Music)
3º Back to black, Amy Winehouse (Universal Music)
4º Nevermind, Nirvana (Universal Music)
5º Ultra Mono, Idles (Partisan)
6º Fine Line, Harry Styles ( Sony Music)
7º MTV Unplugged, Liam Gallagher (Warner Music)
8º Disco, Kylie Monogue
9º Chromatica, Lady Gaga (Universal Music)
10º Greatest hits (maiores sucessos), Queen (Universal Music)