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Comércio varejista cresce 0,1% em abril, diz IBGE

Publicada em 15/06/23 às 17:34h - 56 visualizações

por Rádio Web Pop FM


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 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
As vendas no comércio varejista no país variaram 0,1% na passagem de março para abril. É o quarto mês seguido sem variações negativas e, com isso, no ano, há uma alta acumulada de 1,9%. Já o acumulado em 12 meses foi de 0,9%. No segundo bimestre do ano, o varejo registrou crescimento de 1,9%, quarta taxa positiva seguida. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada dia (14) pelo IBGE.

Das oito atividades analisadas pela pesquisa, apenas três tiveram resultados positivos em abril: Hiper, supermercados, produtos  alimentícios, bebidas e fumo (3,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (1,0%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,3%). O setor de hiper e supermercados, o de maior peso entre as atividades, teve a maior influência positiva no mês. Foi o maior crescimento do setor desde março de 2020 (10,5%).

De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, o resultado dessa atividade é ligado principalmente às vendas da Páscoa. “Antes da pandemia, os resultados das vendas da Páscoa no varejo apareciam sobretudo em abril. Nos anos subsequentes, os ovos começaram a ser vendidos muito antes, em janeiro, e essas vendas eram diluídas ao longo desses meses. Neste ano, houve uma volta ao padrão de antes, e o resultado forte das vendas da Páscoa puxou o setor de hiper e supermercados”, explica.

Entre as cinco atividades que ficaram no campo negativo em abril, destacaram-se os setores de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-7,2%) e Tecidos, vestuário e calçados (-3,7%). “Elas foram mais responsáveis por puxar o indicador para baixo, por razões distintas. A atividade de Tecidos, vestuário e calçados tem uma trajetória de queda há muito tempo. Se olharmos todos os indicadores desse setor, desde setembro, em geral, o cenário é muito negativo, com exceção de janeiro (27,3%), quando grandes redes fizeram promoções, após as vendas fracas no Natal e na Black Friday. Esse crescimento de grande amplitude aconteceu em uma base de comparação baixa”.

O pesquisador associa a trajetória da atividade a uma mudança de comportamento ocorrida durante a pandemia. “Com o menor deslocamento das pessoas, houve menos necessidade de consumir produtos dessa natureza, como roupas e calçados. Essa mudança no consumo impactou as grandes redes, que têm fechado lojas nesse período em todo o país”. Com os resultados negativos seguidos, o setor de tecidos, vestuário e calçados é um dos que ainda não recuperaram o patamar pré-pandemia, ficando 22,1% abaixo do nível registrado em fevereiro de 2020.

Já o segmento de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-7,2%) vem de uma alta de 6,3% no mês anterior e de uma queda de 9,7% em fevereiro. “A trajetória dessa atividade é relacionada às variações do dólar, com as quedas e as altas que se alternam ao longo dos meses”, diz Cristiano. Essa atividade ainda se encontra 17,8% abaixo do patamar pré-pandemia.

Outras atividades que ficaram no campo negativo foram Combustíveis e lubrificantes (-1,9%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,4%) e Móveis e eletrodomésticos (-0,5%). No varejo ampliado, em que são considerados também os setores de Veículos, motos, partes e peças (-5,9%) e Material de construção (-0,8%), houve retração de 1,6%.

Fonte: IBGE








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